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Qual o papel do cirurgião-dentista dentro dos hospitais?

24 de setembro de 202027 de julho de 2020 Por Cemoi

Para entender o papel do cirurgião-dentista dentro dos hospitais, é importante entender a Odontologia Hospitalar. Esta, trata-se da prática odontológica realizada em um ambiente hospitalar que visa a inserção do cirurgião-dentista na equipe de profissionais, com a finalidade de prestar cuidados aos pacientes, melhorando assim a saúde e qualidade de vida desses.

Durante décadas, o cirurgião-dentista foi visto como um profissional isolado dos demais especialistas da área da saúde, atuando em clínicas e consultórios particulares. Entretanto, com a implantação do Programa Saúde da Família (PSF) em 1994, os dentistas passaram a fazer parte do quadro multidisciplinar da área.

A partir daí, seu desempenho conquistou espaço em ambientes hospitalares e este profissional da saúde passou a prestar o atendimento em pacientes hospitalizados, acabando com os obstáculos e preconceitos oriundos da cultura instituída entre os segmentos da medicina e enfermagem.

O Manual de Odontologia Hospitalar

Segundo o Manual de Odontologia Hospitalar, o Programa de Odontologia Hospitalar tem como objetivo assegurar a integralidade das práticas em saúde para os pacientes hospitalizados pelo SUS ou por aqueles que manifestem sinais na cavidade oral por conta de doença ou tratamento presente no campo hospitalar, incluindo assim o dentista na equipe no serviço de atendimento hospitalar.

As principais metas desse programa incluem a formalização dos serviços odontológicos nos hospitais estaduais, o fortalecimento da ação de equipes já existentes e o estabelecimento da função do cirurgião-dentista no cenário da clínica médica.

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O papel do cirurgião-dentista nos hospitais

As funções do cirurgião-dentista dentro dos hospitais são:

– Atuar como cirurgião-dentista clínico geral, tendo experiência confirmada em atendimento hospitalar, tendo conhecimento no fluxo de pacientes, vocabulário médico, análise de exames complementares, além de especialização em pacientes especiais.

– A atuação deste profissional dentro de hospitais não se aplica à ação do cirurgião bucomaxilofacial enquanto especialização cirúrgica. Entretanto, apoia as equipes de operações bucomaxilofacial que já existem.

– Atuação de cirurgiões-dentistas em unidades de tratamento intensivo. Isso porque esse tipo de profissional é fundamental para o controle de cáries, doenças periodontais e outros fatores que podem levar a uma infecção hospitalar.

– Atuação no combate a pandemia do COVID-19, com o objetivo cuidar das alterações bucais dos pacientes, sendo os problemas gerenciados de forma precoce, para evitar que se tornem mais graves, além de trabalhar na prevenção da pneumonia associada à ventilação PAV.

A respeito do Manual de Odontologia Hospitalar, vê-se que os métodos gerais realizados pela odontologia dentro dos hospitais são a higienização bucal, extração de focos de infecção e ajuste do meio bucal, e o pedido de exames adicionais.

É importante destacar que além da requisição dos pacientes hospitalizados ou em regime de atendimento (a internação hospitalar), bem como os pacientes que portam doenças crônicas, todos devem receber a assistência de um cirurgião-dentista. Isso porque dependendo da sua gravidade, o paciente não possui condições para executar sua própria higiene oral, necessitando de cuidados odontológicos. A ausência da higiene bucal apropriada, por sua vez, pode acabar resultando em infecções não só na cavidade oral, mas no trato respiratório.

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Os agravos mais recorrentes na odontologia hospitalar

Dentre os principais agravos que acontecem na área da odontologia hospitalar estão:

Dentre os principais agravos que acontecem na área da odontologia hospitalar estão:

  1. Mucosite oral: complicação decorrente de efeitos citotóxicos (indireto e direto), originários tanto da radioterapia centrada nas regiões da cabeça e pescoço, quanto da quimioterapia geral.

  2. Cáries de irradiação: são cáries em dentes de pacientes que fizeram radioterapia nos locais da cabeça e pescoço. Elas possuem uma evolução acelerada e consequentemente, uma prevenção difícil.

  3. Líquen plano bucal: trata-se de uma doença inflamatória crônica, estando diretamente ligada à disfunção na proteção intercedida pelas células.

  4. Osteorradionecrose: necrose óssea, irradiada de antemão com radiação ionizante.

  5. Osteonecrose dos maxilares ligada a bifosfonatos: necrose do osso, atingindo a região da maxila e/ou mandíbula do paciente que está sendo medicado com bifosfonatos, e que não sofreu exposição à radioterapia nos locais da cabeça e pescoço.

  6. Hiperplasia gengival medicamentosa: é o aumento do volume da gengiva, causado pela elevação do número de células, causado por medicamentos como ciclosporina A, fenitoína, benzodiazepínicas, benzeno-acetilnitrilas e diidropiridinas.

  7. DECH: resistência imune das células T do doador às células do hospedeiro da transplantação.

  8. PAV (Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica): se desenvolve após 48 horas de IOT e VM, onde o paciente não encontra-se entubado no momento. Esta infecção é conseqüência da falta de equilíbrio entre os mecanismos de defesa do indivíduo e o agente microbiano.

  9. Lesões fúngicas e virais oportunistas, como Herpes e Cândida: Existem sinais que indicam a existência de uma lesão oral: a dor, a vermelhidão e as alterações da mucosa são as mais evidentes.

  10. Infecções de origem odontogênica: cárie dentária, infecção Dento Alveolar, Periodontites, Osteíte, Osteomielites e infecções pós cirúrgicas.

  11. Eritema Multiforme: é um sinal de reação do sistema imunológico e pode ocorrer devido à alergia a medicamentos ou alimentos, infecções bacterianas ou virais, sendo o vírus do Herpes o vírus mais comumente associado a essa inflamação e levando ao aparecimento de feridas na boca.
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Os benefícios do atendimento do cirurgião-dentista dentro dos hospitais

Dentre as vantagens de haver o atendimento do profissional cirurgião-dentista nos hospitais e UTIs, pode-se destacar:

  • Melhoria na qualidade de vida dos pacientes;
  • Aumento da sobrevida;
  • Diminuição nos riscos em contrair infecções bucais;
  • Diminuição no tempo de hospitalização do paciente;
  • Diminuição nas despesas hospitalares;
  • Diminuição da demanda de exames adicionais;
  • Simplificação na utilização de antibióticos entre outros medicamentos;
  • Inclusão de protocolos odontológicos;
  • Aprimoramento significativo na assistência ao paciente hospitalizado;
  • Treinamento da equipe de enfermagem.

Vale pontuar que os hospitais que contam em sua equipe com cirurgiões-dentistas possuem um diferencial a frente dos hospitais que não prestam o atendimento odontológico.

Mas os dentistas estão preparados para atuar nesse mercado?

Embora não se trate de um nicho tão recente, de modo geral, pode-se afirmar que os profissionais de odontologia não estão preparados para este segmento. Isso está relacionado ao fato de que certas advertências se estabelecem.

Por exemplo, o currículo de odontologia de graduação não ressalta apropriadamente o atendimento a pacientes que possuem complicações sistêmicas, além do conhecimento adequado sobre a Clínica Médica.

Também é válido pontuar que o profissional que almeja trabalhar em hospitais deve ter conhecimento sobre o Controle de Infecção Hospitalar, bem como o papel da Comissão incumbida, os problemas acerca dos surtos infecciosos e a epidemiologia dos contágios.

Esses conhecimentos não se fazem presentes no currículo odontológico exigido, representando uma falta importante.

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A habilitação em Odontologia Hospitalar

O segmento de odontologia hospitalar não para de crescer no país, por isso é fundamental que os dentistas que queiram atuar nesse mercado se capacitem por meio de habilitação reconhecida pelo CFO. Conforme explicado no tópico anterior, os profissionais da área não estão propriamente preparados, devido à ausência de algumas especializações em seu currículo.

É por essa razão que a habilitação no curso de Odontologia Hospitalar se faz fundamental. Esse curso por sua vez tem como principal objetivo habilitar cirurgiões-dentistas no campo hospitalar e em equipes multiprofissionais para coordenar grupos, gerar serviços hospitalares ou até mesmo conseguir credenciais para a contratação em equipes já estabelecidas.

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O curso de Odontologia Hospitalar do Centro Multidisciplinar de Odontologia Intensiva (CEMOI) possui um conteúdo exclusivo e único no Brasil, sendo ministrado por professores universitários e empresários da área Home Care.

Como você pode ver, a presença do cirurgião-dentista dentro dos hospitais se faz essencial para a saúde da população, representando uma significativa diminuição dos níveis de infecções bucais, entre outros benefícios. 

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