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Como o dentista na UTI ajuda no controle de infecções?

24 de setembro de 202018 de agosto de 2020 Por Cemoi

A boa higiene dentária faz parte do conjunto de práticas para o bem-estar e a qualidade de vida. Pacientes internados em unidades de terapia intensiva podem ter a saúde oral comprometida se o hospital não contar com uma equipe de dentistas para tratar o indivíduo. O ambiente bucal, devido à sua temperatura e umidade característica, é um ambiente propício a proliferação de bactérias e fungos e, ter um profissional dentista na UTI ajuda no controle de infecções.

Segundo pesquisa realizada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP), USP, e publicado pela Society for Healthcare Epidemiology of America (SHEA), as chances de o paciente desenvolver infecções no sistema respiratório cai em torno de 56%. Esses dados compunham uma pesquisa envolvendo 254 pacientes, metade recebeu apenas os cuidados básicos, enquanto a outra porção teve tratamento oral completo. O grupo que recebeu mais atenção, foi o que obteve os melhores resultados no controle de infecções.

sala-de-cirurgia

Pacientes na UTI

Quando o indivíduo adentra a unidade de terapia intensiva, uma equipe multidisciplinar é essencial para manter a sua integridade física e mental. A cavidade oral é um ambiente em que infecções podem acontecer com muita facilidade devido a vários micro-organismos oportunistas, uma vez que a imunidade já está gravemente comprometida.

Agentes causadores da pneumonia nosocomial, pneumonia adquirida no ambiente hospitalar, geralmente são bactérias e fungos que se alojam na placa dentária, que já pode ser clinicamente detectada 24 horas após a última escovação. Por isso a presença de um profissional é de extrema importância nesse ambiente. Pois, o dentista na UTI ajuda no controle de infecções, ao aplicar as melhores maneiras de garantir a segurança do paciente e a boa higienização dos dentes.

Diversas técnicas já são muito difundidas e com eficiência comprovada para garantir a boa saúde da arcada dentária do paciente internado na UTI, como o uso de enxaguantes antissépticos e antimicrobianos, aliados a escovação que é realizada em curtos espaços de tempo, geralmente entre três e quatro horas.

tipos-de-pneumonia

Tipos de pneumonia associados à saúde oral

Para explicar melhor os motivos que levam um profissional odontologista ser essencial nesta área do hospital, é necessário conhecer um pouco da doença infecciosa mais comum e os fatores de risco.

Pneumonia adquirida no hospital

Ocorre após se passarem 48h da entrada no hospital, não está relacionada à danos maiores, e o atendimento de urgência só é feito quando ela evolui para o seguinte, que é mais grave.

Pneumonia associada à ventilação mecânica

Ela é um pouco mais delicada, pois acontece após o paciente ser intubado. Pacientes que precisam passar pelo processo de ventilação mecânica apresentam até 38% de chance de desenvolver esse tipo de complicação, além de aumentar significativamente a taxa de mortalidade em relação a aqueles que não necessitam esse tipo de cuidado.

Segundo estudo publicado na edição de outubro de 2006, da Revista Brasileira de Terapia Intensiva, o acúmulo de placa dentária e a colonização da região orofaríngea por bactérias e agentes patogênicos, está diretamente associada com o surgimento da pneumonia nosocomial pela ventilação mecânica. ACHEI ESSE ARTIGO MUITO ANTIGO.Embora não tenha mudado quase nada atualmente.

Em pessoas saudáveis, o número de variedades de microrganismos presente na cavidade oral representa quase a metade de todo o corpo, e a higiene oral está diretamente ligada ao acúmulo dessas bactérias na superfície dos dentes e na região periodontal. O paciente internado na UTI possui um risco muito maior, uma vez que, geralmente, está impossibilitado de mastigar alimentos que promovem a limpeza dos dentes, e de fazer a limpeza propriamente dita, delegando essa tarefa aos profissionais da saúde.

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O que é feito para manter a higiene oral do paciente?

Os dentistas são peça fundamental nessa etapa do tratamento. O estudo realizado no HCFMRP, evidência que pacientes que receberam tratamentos adicionais, além da higienização convencional, apresentaram redução significativa na redução das taxas de desenvolvimento da pneumonia.

Várias práticas representam uma melhora significativa no quadro desses indivíduos, comprovando que a participação do profissional dentista na UTI ajuda no controle de infecções.

Diariamente uma equipe deve avaliar a situação oral do paciente, para, assim, notar rapidamente quaisquer alterações que podem causar complicações severas.

A formação de placa pode prejudicar as funções respiratórias do paciente, então, é recomendável a higiene a cada oito ou doze horas. 

Uso de substâncias antimicrobianas, como a clorexidina, a primeira escolha quando se fala em combater micro-organismos prejudiciais. É comum também que os profissionais apliquem soluções hidratantes periodicamente, para garantir a integridade da mucosa bucal.

Secreções que se acumulam na região orofaríngea devem ser aspiradas regularmente, pois podem conter uma concentração alta de agentes patogênicos.

Esses procedimentos devem ser realizados apenas por profissionais experientes na odontologia hospitalar, pois descuidos representam risco ao paciente, e ao próprio profissional que pode ser contaminado.

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Incluindo o dentista na UTI para o controle de infecções

As infecções hospitalares se tornaram um risco crescente em todos os países do mundo, e isso evidencia um dado alarmante, pois esse é o ambiente em que estão presentes diversos pacientes com a imunidade já comprometida.

O descuido e a falta de informação podem ser fatores que colocam pacientes em risco, uma vez que diversas infecções podem ser contraídas através das secreções da cavidade oral, aumentando exponencialmente quando a higiene bucal não é feita corretamente. Para o indivíduo impossibilitado de realizar essa função, é necessário um acompanhamento específico, para reduzir riscos e danos.

Evidenciamos a doença mais comum que acomete os pacientes em estágio grave, necessitando de terapia intensiva, mas diversas outras doenças que não são contraídas em ambiente hospitalar, também estão associadas ao descuido com a boa higiene oral. Por exemplo, indivíduos com problemas renais podem experimentar sangramentos gengivais, e isso deve ser acompanhado por um profissional, para que não evolua rapidamente para uma gengivite que possa comprometer toda a arcada dentária.

O paciente ao ser admitido na UTI requer cuidados específicos e atenção redobrada. Deve contar com uma equipe de diversas áreas, incluindo a odontologia, pois ela irá se responsabilizar pelo cuidado com a boa saúde oral, e evitar complicações que possam agravar seriamente o quadro clínico.

Acompanhe outros artigos sobre a odontologia hospitalar e conheça o Curso de Odontologia Hospitalar do CEMOI.

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