Sabemos que a crise da pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) afetou diversos setores do mercado, incluindo os profissionais da Odontologia. Assim, é muito importante tomar medidas de prevenção para a diminuição do risco de contágio por pacientes, já que durante os procedimentos odontológicos o contato com fluidos corporais é maior.
Além da prevenção do vírus, surge a necessidade de materiais de limpeza que sejam menos custosos e otimizem o tempo, já que a preparação dos produtos pode demandar algumas horas.
Dessa forma, muito se houve falar nos estudos para desinfecção de consultório odontológico com gás ozônio. Mas seria uma alternativa viável para a descontaminação? Assim, leia o post até o final e saiba as possibilidades do uso do gás ozônio na desinfecção de consultórios.
Problema dos materiais convencionais de limpeza
No mercado, já existem diversos produtos de limpeza exclusivos para materiais e ambientes cirúrgicos, cada qual com sua especificidade química para o tipo de limpeza. Entretanto, na desinfecção de consultório odontológico, são utilizados produtos excessivamente caros.
Além disso, o armazenamento para esses químicos precisa ser amplo e seguro, o tempo para preparo é extenso e é necessário comprar diversos produtos para diferentes tipos de limpeza, no caso de:
- Pisos;
- Mesas cirúrgicas;
- Bancadas;
- E demais objetos pertinentes.
Assim, é importante pesquisar produtos e instrumentos de contaminação que sejam economicamente mais acessíveis, de fácil armazenamento e de aplicação rápida.
Dessa forma, buscar um mesmo produto que possibilite a limpeza de vários materiais em um ambiente odontológico, promove a otimização do tempo e os custos oriundos de materiais para desinfecção do consultório é menor.
Ozônio: o agente esterilizante versátil
De acordo com o artigo O GÁS OZÔNIO NA DESCONTAMINAÇÃO DE AMBIENTES CIRÚRGICOS, desenvolvido por César Augusto Garcia, Leonilda Stanziola, Ivan de Sena Vieira, João Helder Frederico de Faria Naves e Saira Mabel Nara Neves, o estudo com o ozônio já tem sido feito há muitos anos e já é testado para diversas funcionalidades, principalmente para esterilização.Em experimentos de ozônio, ao invés do cloro, Korol (1995), fala que ambos os agentes possuem ação de desinfecção, além de neutralizar e inibirem a maioria dos patógenos.
Além disso, de acordo com um estudo feito pela UFSC e publicado no site Olhar Digital, o gás ozônio se mostrou eficiente no combate ao Coronavírus em ambientes fechados com alto fluxo de pessoas.
Nos testes feitos, o ozônio conseguiu eliminar vírus envelopados (HSV-1) e não envelopados (HAdV-2) em 99,9% das amostras. Dessa forma, o Coronavírus, causador da Covid-19, é da categoria de envelopados, possuindo uma membrana lipídica de proteção que o torna mais resistente.
Gás ozônio no futuro
Como já sabemos, a desinfecção de consultório odontológico com gás ozônio já é uma realidade nas clínicas, pois o agente já é utilizado para a descontaminação de cirurgias limpas. Contudo, a prática é recente e os aparelhos ainda são caros, mas no futuro já é uma possibilidade extremamente eficaz no quesito desinfecção, baixo custo e otimização de tempo.
Para o controle de contágio pelo Coronavírus, o gás ozônio se mostra extremamente eficaz para garantir a segurança e saúde dos pacientes.
Dessa forma, é imprescindível que medidas de cuidados em sua clínica odontológica sejam feitas, principalmente para saúde dos próprios profissionais da saúde.
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